Quando o remédio não é suficiente

“Me ajude

É como se as paredes estivessem desmoronando

Às vezes, sinto vontade de desistir

Nenhum remédio é forte o suficiente

Alguém me ajude

Estou rastejando dentro da minha pele

Às vezes, sinto vontade de desistir

Mas eu não posso

Não está no meu sangue

Mexendo no meu celular de novo, me sentindo ansioso

Com medo de ficar sozinho de novo, eu odeio isso

Estou tentando encontrar um jeito de relaxar, não consigo respirar, oh”

“In My Blood” – Shawn Mendes

Quando falamos de ansiedade e depressão é muito comum as pessoas estranharem o uso da Psicoterapia para doenças que frequentemente deixam as pessoas se sentindo muito mal. É compreensível, no nosso mundo a tendência é procurarmos direto o meio mais rápido e supostamente mais eficiente para que aquilo passe logo, afinal, ninguém gosta de se sentir assim, não é nada agradável. O problema é que muitas vezes em casos de ansiedade e depressão apenas o remédio não é suficiente.

“Tentei beber até passar

Eu tentei jogar para o alto

Eu tentei dançar até passar

Eu tentei mudar isso com o meu cabelo

Eu estourei minha conta do cartão de crédito

Pensei que um vestido novo deixaria tudo melhor

Tentei trabalhar até passar

Mas isso só me fez ainda mais triste”

“Cranes In The Sky” – Solange

Os remédios agem sobre a parte química do nosso corpo, certo? Para os casos onde o motivo da doença é apenas fisiológico, ou seja, o motivo se encontra apenas no corpo, somente o remédio já ajuda a pessoa a se sentir melhor. No entanto, a grande maioria dos casos costuma ser uma causa física misturada a algo psicológico ou somente algo psicológico. E isso é fácil de se observar. A pessoa no desespero de “fazer isso passar logo” ou de pelo menos se distrair um pouco dessa sensação, tenta várias coisas, muitos recorrem não só ao remédio como à bebida, sexo, ao celular, festas, comida e por aí vai. Mas quando, por exemplo, o efeito da bebida acaba, a pessoa volta a se sentir mal e por que isso acontece? Porque ela ainda não lidou com aquilo que está fazendo ela se sentir ansiosa ou deprimida. Com o remédio pode acontecer o mesmo, ele pode começar a não fazer mais efeito e aí é comum ver as pessoas em uma verdadeira saga atrás de algum remédio que “funcione”, mas deixa eu te dizer uma coisa? Provavelmente a pessoa não vai achar esse remédio milagroso.

E não é que o remédio não sirva de nada, não é isso. Os remédios para depressão e ansiedade quando receitados por um bom psiquiatra podem ajudar e muito, a questão é que dificilmente eles ajudam sozinhos. O que tenho percebido ao longo dos anos e o que vários estudos comprovam é que o medicamento aliado à Psicoterapia tem mais chances de ajudar a pessoa a se sentir melhor quando comparado ao remédio agindo sozinho. Na Psicoterapia você vai se defrontar com aquilo que vem te causando incômodo, é nesse espaço que você vai ter oportunidade de lidar com isso, refletir e encontrar outras formas de se relacionar com esse incômodo, podendo até mesmo passar a ver isso que incomoda com outros olhos.

Portanto, é importante sim tomar os remédios mas não utilizá-los como uma panacéia, como algo que sozinho vai curar todos os males. Dê uma chance à Psicoterapia, dê uma chance a você, com ajuda profissional você pode enfrentar o problema que te causa mal e voltar a se sentir bem.

Com medo de ficar sozinho de novo, eu odeio isso

Estou tentando encontrar um jeito de relaxar, não consigo respirar, oh”

“In My Blood” – Shawn Mendes

Quando falamos de ansiedade e depressão é muito comum as pessoas estranharem o uso da Psicoterapia para doenças que frequentemente deixam as pessoas se sentindo muito mal. É compreensível, no nosso mundo a tendência é procurarmos direto o meio mais rápido e supostamente mais eficiente para que aquilo passe logo, afinal, ninguém gosta de se sentir assim, não é nada agradável. O problema é que muitas vezes em casos de ansiedade e depressão apenas o remédio não é suficiente.

“Tentei beber até passar

Eu tentei jogar para o alto

Eu tentei dançar até passar

Eu tentei mudar isso com o meu cabelo

Eu estourei minha conta do cartão de crédito

Pensei que um vestido novo deixaria tudo melhor

Tentei trabalhar até passar

Mas isso só me fez ainda mais triste”

“Cranes In The Sky” – Solange

Os remédios agem sobre a parte química do nosso corpo, certo? Para os casos onde o motivo da doença é apenas fisiológico, ou seja, o motivo se encontra apenas no corpo, somente o remédio já ajuda a pessoa a se sentir melhor. No entanto, a grande maioria dos casos costuma ser uma causa física misturada a algo psicológico ou somente algo psicológico. E isso é fácil de se observar. A pessoa no desespero de “fazer isso passar logo” ou de pelo menos se distrair um pouco dessa sensação, tenta várias coisas, muitos recorrem não só ao remédio como à bebida, sexo, ao celular, festas, comida e por aí vai. Mas quando, por exemplo, o efeito da bebida acaba, a pessoa volta a se sentir mal e por que isso acontece? Porque ela ainda não lidou com aquilo que está fazendo ela se sentir ansiosa ou deprimida. Com o remédio pode acontecer o mesmo, ele pode começar a não fazer mais efeito e aí é comum ver as pessoas em uma verdadeira saga atrás de algum remédio que “funcione”, mas deixa eu te dizer uma coisa? Provavelmente a pessoa não vai achar esse remédio milagroso.

E não é que o remédio não sirva de nada, não é isso. Os remédios para depressão e ansiedade quando receitados por um bom psiquiatra podem ajudar e muito, a questão é que dificilmente eles ajudam sozinhos. O que tenho percebido ao longo dos anos e o que vários estudos comprovam é que o medicamento aliado à Psicoterapia tem mais chances de ajudar a pessoa a se sentir melhor quando comparado ao remédio agindo sozinho. Na Psicoterapia você vai se defrontar com aquilo que vem te causando incômodo, é nesse espaço que você vai ter oportunidade de lidar com isso, refletir e encontrar outras formas de se relacionar com esse incômodo, podendo até mesmo passar a ver isso que incomoda com outros olhos.

Portanto, é importante sim tomar os remédios mas não utilizá-los como uma panacéia, como algo que sozinho vai curar todos os males. Dê uma chance à Psicoterapia, dê uma chance a você, com ajuda profissional você pode enfrentar o problema que te causa mal e voltar a se sentir bem.

É importante primeiro ter em mente que a escolha deve refletir os valores pessoais da família e aquilo que vai funcionar melhor para vocês. Então primeiro pense sobre aquilo que você espera da escola, o que você não abre mão no aprendizado do seu filho, se facilitar, faça uma lista do que é prioridade na hora de escolher uma escola. É a localização? É o fato de oferecerem atividades extracurriculares? É importante para você que a escola seja menor, mais focada naquela fase em que a criança está ou que a escola seja maior, com a criança passando vários anos ali? Colocar essas prioridades no papel pode ajudar a já descartar algumas escolas.

O próximo passo nessa jornada é o da investigação, com ela você vai saber mais sobre a metodologia de cada escola, vale visitar a escola, conversar com outros pais que tenham filhos matriculados lá, seja no horário de saída do colégio ou buscando amigos ou conhecidos que tenham crianças frequentando aquela escola. Ao conhecer melhor o modelo de ensino da escola você tem a possibilidade de se sentir mais seguro em deixar seu filho ali e, com você se sentindo mais seguro, a adaptação dele pode se tornar um pouco mais fácil. Uma outra possibilidade interessante é visitar as escolas preferidas por vocês junto com a criança e estar atento ao que ela demonstra sentir naquele espaço, se ela simpatiza com o ambiente, como tratam seu filho, podendo até mesmo conversar depois com a criança sobre o que ela gostou ou não naquela escola, afinal é ela que passará a maior parte do tempo lá.

Outro ponto a se levar em consideração é o espaço físico da escola, há área externa para as crianças brincarem? Quanto tempo por dia elas passam lá? Quantas pessoas tomam conta das crianças nesse momento de recreação? É crucial saber a importância que a escola dá para a brincadeira porque ela é um fator essencial no desenvolvimento infantil.

Também é importante saber qual é a política da escola se as crianças brigarem ou se uma morder a outra, como a escola impõe a disciplina? Ao saber como a escola lida com esses tipos de situações você pode avaliar se essa forma da escola lidar com isso está de acordo com aquilo que você acredita.

A escola ideal não existe, o que vai existir é aquela escola em que a criança se sente bem e que vai ajudar a criança no seu processo de aprendizado.

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